Antes de optar por Cate Shortland, o Marvel Studios conversou com várias diretoras para comandar o filme solo da Viúva Negra. Entre elas, estava a argentina Lucrecia Martel (Zuma) que, à julgar pelo que ela declarou em uma aula no Festival de Cinema de Mumbai, de fato, não havia grande compatibilidade de ideias com o estúdio.
Dessa forma, veja abaixo o que Martel falou (via Comic Book Movie):
O que eles me disseram foi ‘precisamos de uma diretora porque queremos alguém que esteja preocupada com o desenvolvimento da personagem de Scarlett Johansson’. Eles também me disseram ‘não se preocupe com as cenas de ação, cuidaremos delas’. Pensei, adoraria conhecer a Scarlett Johansson, mas também gostaria de dirigir as sequências de ação.
Lucrecia Martel faz duras críticas ao Marvel Studios
Por fim, a diretora não só criticou as cenas de ação dos filmes da Marvel, como também, suas trilhas sonoras e uma suposta política machista envolvendo determinados aspectos técnicos das produções:
As companhias estão interessadas em cineastas mulheres, mas ainda pensam que cenas de ação são para diretores homens. A primeira coisa que pedi foi se, talvez, eles pudessem mudar um pouco os efeitos especiais, porque usam tanto as luzes de laser… acho que são horríveis. Também a trilha sonora dos filmes da Marvel são horrendas. Talvez a gente tenha discordado nisso, mas é realmente difícil assistir a um filme da Marvel. É doloroso para os ouvidos.
Segundo rumores, o primeiro longa solo da Viúva Negra estreia no primeiro semestre de 2020. Confira abaixo a provável sinopse da trama:
Ao nascer, a Viúva Negra (Natasha Romanoff) é entregue para a KGB. Que a prepara para se tornar a sua melhor agente. Mas quando a U.R.S.S. acaba, o governo tenta matá-la enquanto a ação se move para o presente em Nova York. Cidade na qual ela trabalha como freelancer. O filme solo mostrará Romanoff vivendo nos Estados Unidos 15 anos depois da queda da União Soviética.