Parte do sucesso de Pantera Negra pode ser justificado pela qualidade do seu roteiro. Afinal, entre tantos acertos, a complexidade dos seus personagens impressiona. Um exemplo disso, é o fato do filme te convidar em vários momentos à ter empatia pelo grande vilão da história: Erik Killmonger (Michael B. Jordan). E aparentemente, o intérprete de T’Challa, Chadwick Boseman, concorda com esse sentimento.
Em recente entrevista para o site The Atlantic, Boseman declarou:
“Na verdade, eu sou o inimigo. Esse é o inimigo que sempre conheci. É o poder. É ter o privilégio. Ele [Killmonger] é afro-americano e, portanto, está tentando encontrar uma conexão com suas origens na África. Você pode perceber essa busca no filme. Tem um pouco de Ryan [Coogler] em Killmonger e eu me sinto da mesma forma. Não sei se nós, como afro-americanos, aceitaríamos T’Challa como nosso herói se ele não passasse por Killmonger. Porque Killmonger passou pelas nossas dificuldades e eu, T’Challa, não.”
Segundo Boseman, T’Challa “nasceu com uma colher de Vibranium na boca”.
Pantera Negra
O filme segue em cartaz nos cinemas. No elenco, Além de Boseman e Jordan, estão Letitia Wright (Shuri), Danai Gurira (Okoye), Andy Serkins (Ulysses Klaw/Garra Sônica), Forest Whitaker (Zuri), Lupita Nyong’o (Nakia) entre outros. A direção é de Ryan Coogler (Creed). Confira abaixo a sinopse oficial, e também, a nossa crítica do filme:
Pantera Negra acompanha T’Challa que, após os acontecimentos de Capitão América: Guerra Civil, decide voltar para casa – a isolada e tecnologicamente avançada nação africana de Wakanda – e assumir sua função como Rei. Porém, quando um antigo inimigo reaparece, sua coragem é testada quando ele é levado para um conflito que coloca o destino de Wakanda e do mundo em risco.
CRÍTICA: Pantera Negra (a reinvenção da Marvel nos cinemas?)