Vamos combinar que ninguém conhece mais o Capitão América do MCU do que os diretores Anthony e Joe Russo, e também, que os roteiristas Christopher Markus e Stephen McFeely. Afinal, o quarteto é responsável pelas histórias do herói no cinema desde Capitão América: O Soldado Invernal (2014). E com isso, simplesmente moldaram a personalidade do Steve Rogers das telonas.
De tal forma que, tiveram a autonomia para fazer algumas opções, até certo ponto, arriscadas. Como por exemplo, afastar a imagem do Capitão dos filmes do ícone patriótico dos quadrinhos, e também, de transformá-lo em um personagem mais complexo.
Sobre isso, veja o que Anthony falou em entrevista para a Wired:
Nós entramos no Universo Cinematográfico Marvel dirigindo ‘Capitão América: O Soldado Invernal’. O que nós amamos sobre o personagem é sua humildade, e o fato de que ele veio de raízes bem básicas. E através de sua vontade e aspiração – e até mesmo um pouco de sorte – ele foi escolhido para o programa do Super Soldado, onde ele foi capaz de fazer mais do que jamais poderia fazer. Eu acho que é isso que as pessoas admiram nele.
A jornada de um Capitão América “mais complexo”
E concluiu:
Joe e eu nunca nos conectamos de fato aos primeiros quadrinho. Onde ele é meio que um símbolo simplista de patriotismo. Nós sempre estivemos interessados em explorar algo um pouco mais complexo com o personagem. Tentando entendê-lo em um nível mais humano. Essa é a jornada que acho que trabalhamos com o personagem através de diversos filmes.
Por fim, vale lembrar que desde o primeiro filme do herói o Marvel Studios já busca distanciá-lo da imagem do símbolo americano. Possivelmente, com a intenção de ampliar a aceitação do mesmo junto à fãs de fora dos Estados Unidos.
Prova disso, foi o ícone caricato apresentado, por exemplo, em Homem Aranha: De Volta ao Lar.
Vingadores 4
O Cap retorna no quarto longa da equipe, cujo a estreia no Brasil será em 2 de maio de 2019.
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