Em recentes declarações, o diretor do primeiro filme solo do Pantera Negra, Ryan Coogler, abordou dois importantes assuntos envolvendo o longa: o final e as joias do infinito. A representativa desses temas justifica-se pelo fato da produção ser o último capítulo do Universo Cinematográfico Marvel antes de Vingadores Guerra Infinita.
[CUIDADO: O TEXTO À SEGUIR PODE CONTER SPOILERS!]
Em entrevista para o Empire Film Podcast, Coogler afirmou que o final poderia ter sido outro:
“Brincamos com várias formas de terminá-lo. Ficamos indecisos sobre a cena da ONU. Tínhamos uma versão em que ela aparecia antes da parte de Oakland. Tomamos a decisão pensando na simetria e em qual seria a versão mais emocionante. Era isso o que nos perguntávamos: ‘quem se emociona mais, aquela criança ou as pessoas sentadas na ONU? Quem é mais importante para que T’Challa apareça, quem está mais conectado a ele?’. Na infância, quando você vê alguém que parece uma versão mais velha sua fazendo algo incrível, você pensa ‘o que está acontecendo?’. É aquele tipo de momento… Escolhemos a opção em que a emoção fosse menos destilada, e a ONU fazia sentido depois: para onde Wakanda poderia ir no futuro deste universo.”
Sobre as Joias do Infinito, o diretor do filme solo do Pantera Negra respondeu à perguntas sobre os artefatos durante conversa com o site IGN. Principalmente no que compete à ausência da joia da alma:
“Eu amo as Joias do Infinito assim como qualquer fã de quadrinhos, a questão é que Wakanda já tem o Vibranium. Para nós, isto era suficientemente especial, então jogar mais uma coisa valiosa lá não parecia certo. Sinto que nós deveríamos ter ficado só com este objeto de desejo do país e explorar isto. Permitir que isso fosse importante, porque, francamente, não precisávamos ter outra peça assim. A Marvel Studios nunca esteve interessada em colocar a joia no filme também.”
Pantera Negra
O filme segue em cartaz nos cinemas. Inclusive, batendo vários recordes de bilheteria.